Depois de quase 16 horas na fila, conseguir realizar o recadastramento biométrico neste domingo. Cheguei na fila às 23 horas de sábado e sair com o titulo na mão neste domingo às 14:40 hs. Uma fila quilométrica onde milhares de pessoas de Alagoinhas, Aramari e Araças, tinham uma coisa em comum: indignação. Nada justifica o cidadão ter que passar por uma situação de total desrespeito, desorganização e falta de estrutura para atender as pessoas que precisam exercer um direito e cumprir uma obrigação constitucional. E não me venham com essa história de que as pessoas deixaram para última hora. A hora de cada um, é a hora de cada um, e o poder público, no caso o TRE, é quem precisa criar as condições para melhor atender ao cidadão.
O que pude presenciar nessas quase 16 horas entre outras coisas:
1- Falta de instalações sanitárias;
2- Pessoas vendendo lugar para duas, três ou mais pessoas;
3- Pessoas utilizando o artifício da prioridade, sem ser prioridade;
4- Pessoas realizando o ato "tradicional" de furar a fila;
5- Pessoas com tratamento oficial furando a fila;
6- Total falta e/ou desencontro de informações;
7- Exposição ao sol desnecessário das pessoas em geral, bem como idosos, crianças e gestantes;
8- Segurança do TRE cometendo o "crime" de desacato ao cidadão;
9- Forte acumulo de lixo.
Agora o prazo está terminando (31/01) e pelo jeito, milhares continuaram passando por essa situação que atenta contra a própria vida das pessoas. Todos temos que repudiar essa situação e cobrar melhorias no atendimento, além da ampliação do prazo de forma a permitir que aqueles que desejem, possam exercer o seu direito.
Uma curiosidade: as pessoas que me reconheciam na fila, achavam estranho eu está nela. A população precisa também mudar a sua concepção sobre os seus representantes públicos. Todos somos cidadãos e o exercício do poder é transitório. Ou seja, a fila é para todos e todas.
Minha solidariedade a todos e todas que ainda vão passar por esse
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